Poça de água no chão, no chão de um dia de setembro, era gélida, transparente e pura. Nesse mesmo dia tinham crianças, suas cores deixavam aquele dia cinza, nebuloso e triste, alegre e colorido, e sua felicidade contagiou até a poça gélida e sem graça. As crianças foram chegando uma a uma, em direção a rua, brincando de amarelinha, com suas botas de borracha naquele chão húmedo do dia de setembro.
Aquelas crianças, estavam tão contentes, tão bonitas e tão coloridas com suas capas de chuva e botas de borracha que a poça gélida convidou uma a uma para brincar com elas, cada uma ao ritmo da amarelinha foi pulando na poça que foi ficando cada vez mais colorida com as cores amarelo, vermelho e azul, que eram as cores das crianças.
A felicidade era tanta naquela ruazinha, que os vizinhos começaram a sair com suas botas e capa de chuvas coloridas ao ritmo da amarelinha, as árvores começaram a dançar entre si ao ritmo daquela sintonia, e toda a rua dançou e se coloriu com tanta harmonia ao ritmo daquela amarelinha, que aquele dia de chuva gélido e cinzento foi o mais feliz da minha vida.
Por Lina Alejandra
quinta-feira, 12 de março de 2015
Um dia de chuva
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